Por: Amanda Zulke/Imprensa SindBancários RS
Marcel Barros, presidente da Anapar, e Caroline Heidner, diretora de Saúde da associação e diretora do SindBancários de Porto Alegre, falaram sobre previdência complementar fechada e saúde de autogestão em encontro, realizado no dia 18/08, com delegados sindicais bancários, que estão em campanha salarial.
Marcel apresentou a Anapar, fundada em 2001, que têm abrangência nacional e representa os participantes das entidades de previdência complementar e os usuários de planos de saúde de autogestão. A associação atua ainda para adaptar a previdência complementar e a saúde suplementar de autogestão à nova realidade das relações de trabalho e de proteção social, imposta pelas reformas trabalhista e da previdência após 2016. Com anuidade de R$ 60, “um valor muito baixo frente à enorme importância da nossa representação”, como frisou Marcel, os associados podem fortalecer a luta em defesa dos direitos dos trabalhadores participantes de planos de previdência complementar e de planos de saúde de autogestão.
Para Marcel, os delegados sindicais têm papel importante ao fomentar esse debate sobre planos de saúde de autogestão e de previdência. “Precisamos discutir qual modelo de atenção à saúde que a gente quer, se queremos que ela seja uma mercadoria ou que ela seja um bem, se queremos um modelo de atenção preventivo ou modelo curativo, tudo isso faz parte do nosso debate”, afirmou.
A diretora do SindBancários e também diretora de Saúde da Anapar, Caroline Heidner, também dialogou com os delegados e delegadas sobre a defesa dos planos de saúde e de previdência. “Parece às vezes que quem é da Caixa tem que cuidar da Funcef e do Saúde Caixa, quem é do Banco do Brasil, cuida da Cassi e Previ, e assim por diante, mas isso é suficiente para nos organizarmos politicamente e resistirmos? Não é. São diversos ataques aos planos de saúde de autogestão. E por que nos atacam, por que este governo federal tem interesse em atacar os planos de saúde? Porque são entraves à privatização, assim como os planos de previdência complementar”, observou a dirigente.
Caroline também frisou a importância da defesa dos princípios da saúde de autogestão, solidariedade, mutualismo e pacto intergeracional. Além disso, apontou algumas lutas que estão na pauta da Anapar. “Precisamos construir apoios no Congresso para que a saúde de autogestão esteja melhor legislada do que está hoje na Lei 9656/98.” Para ela, um dos pontos fundamentais que precisamos incluir na legislação é a participação paritária e efetiva dos trabalhadores na gestão dos planos.
Matéria completa sobre o evento do SindBancarios do RS pode ser lida aqui
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