Viva Previdência divulga resultados de 2022 dos planos que administra

  • 6 de fevereiro de 2023

Por Assessoria de Comunicação Viva Previdência

Os planos administrados pela Fundação Viva de Previdência encerraram o ano de 2022 superando todas as metas. O desempenho surpreende também quando comparado à média calculada para o segmento pela Consultoria Aditus. “Tivemos um ano desafiador, mas com um trabalho acurado de todo o time, conseguimos alcançar estes resultados que agora apresentamos com satisfação aos nossos participantes”, destaca o diretor-presidente, Silas Devai Jr.

O plano família da entidade, o Viva Futuro, registrou no ano 12,17%, correspondendo a 142,67% dos planos CD apurados pela consultoria Aditus. Já o plano ANAPARprev alcançou 11,93%, o que corresponde a 139,86% no estudo da Aditus. O plano Viva Empresarial chegou a 11,76%, ou 137,87% no ranking da consultoria.

Entre todos os planos analisados pela consultoria os três planos de Contribuição Definida (CD) da fundação – Viva Empresarial, Viva Futuro e ANAPARprev – com 12 meses de histórico mínimo, estão entre as quatro melhores posições, quando se divide o retorno obtido pelo risco incorrido. Já o plano Viva Pecúlio, o maior em número de participantes, situa-se entre os 25% melhores planos do segmento acompanhado pela consultoria. Vale ressaltar que, nos doze meses do ano, o plano Viva Pecúlio alcançou rentabilidade de 114% da meta.

A Consultoria Aditus considera estudo comparativo de desempenho de uma média de 140 planos CD, de entidades com patrimônio médio de R$ 71 bilhões.

O Plano Ibaprev, recebido via transferência de gerenciamento em agosto de 2022, e o Plano Viva Federativo, iniciado em setembro de 2022, também tiveram desempenho positivo de 5,50% e 3,29%, respectivamente, acima do índice de referência dos planos.

Estratégia de risk off – A estratégia do time de investimentos da fundação foi responsável por absorver os impactos negativos, em um cenário bastante volátil. Necessário lembrar que, ao sair de uma pandemia mundial, a economia deparou-se com outro evento extremo que gerou estresse nos mercados, a guerra entre Rússia e Ucrânia, ocasionando aumento dos preços internacionais de energia e commodities, em geral.

Segundo o diretor de Administração e Finanças da Viva, Marcello Furlanetto, o fato aumentou a transmissão de mais inflação ao mercado mundial, obrigou os EUA a realizarem um ajuste em sua política monetária, aumentando os juros pelo Banco Central americano (FED). “Tudo isso aliado à uma crise energética na Europa que afetaria o crescimento econômico. O mercado local sofreu pelo cenário exterior adverso e incertezas decorrentes de um processo eleitoral”, destaca.

Todas essas incertezas decorrentes de cenários adversos geraram volatilidade nos ativos financeiros. Em vista disso, a estratégia implementada pela Viva ao longo do ano foi não assumir riscos (risk off), buscando oportunidades mais conservadoras e de proteção do capital investido. “Um exemplo que confirmou nossa análise foi o comportamento do índice Ibovespa, que representa o mercado de ações no Brasil, e que ao longo do ano chegou à máxima de 121.570, mínima de 96.121 (queda de 21%), fechando em 109.735, gerando rentabilidade anual de 4,69% com uma volatilidade anualizada que superou os 20%”, analisa o diretor da Viva.

Furlanetto conta que a tese sobre alocação defensiva começou a ser desenhada em meados de 2021, no momento que o Bacen inicia o aperto monetário sinalizando uma política monetária contracionista, bem antes do resto do mundo. “No acompanhamento de cenários macroeconômicos e acompanhamento dos segmentos renda fixa, multimercado e a própria renda variável que já indicava um movimento errático, sem tendência clara definida, optou-se por fundos multimercados e, em especial, renda fixa”, explica.

Perspectivas para o ano – O cenário econômico para 2023, na avaliação do dirigente da Viva, mantém-se em taxa de juros em patamar elevado, baixo crescimento mundial e riscos geopolíticos vão se estender, no Brasil, desaceleração econômica e risco fiscal, fazendo crer que os segmentos de fundos multimercados e de renda fixa devem permanecer com bons ganhos.

Outras notícias

II Seminário Anapar de Autogestão em Saúde inaugurou nova fase do debate na entidade

Segunda edição do evento contou com presença da ANS e foi marcada pela intensa participação dos presentes nos debates. Apresentações…
Leia mais

Anapar discute responsabilidades dos dirigentes de EFPC no Rio de Janeiro

(Baixe as apresentações no fim deste texto). Especialistas, dirigentes de entidades fechadas de previdência complementar e representantes do governo estiveram…
Leia mais

Anapar defende voto não à consulta sobre implementação da proposta de redução do equacionamento da Funcef

Por Fenae A Funcef vai realizar, entre os dias 20 e 27 de setembro, uma consulta aos participantes para conhecer…
Leia mais

Entidades representativas do sistema fechado de previdência complementar se reúnem com a Casa Civil para defender atualização do decreto sancionador

A Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e de Autogestão em Saúde (Anapar), a Associação Brasileira das Entidades…
Leia mais